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domingo, 28 de março de 2010

Evolução histórica da idéia de átomo

Modelo de Dalton

John Dalton, em 1807, criou um modelo que retomava o antigo conceito dos gregos. Ele imaginou o átomo como uma pequena esfera, com massa definida e propriedades características. Dessa forma, todas as transformações químicas podiam ser explicadas pelo arranjo de átomos. Toda matéria é constituída por átomos. Esses são as menores partículas que a constituem; são indivisíveis e indestrutíveis, e não podem ser transformados em outros, nem mesmo durante os fenômenos químicos. Os átomos de um mesmo elemento químico são idênticos em massa e se comportam igualmente em transformações químicas. As transformações químicas ocorrem por separação e união de átomos. Isto é, os átomos de uma substância que estão combinados de um certo modo, separam-se, unindo-se novamente de uma outra maneira, formando outras substâncias.


O modelo atômico de Thompson


Entre 1813 e 1834, um cientista chamado Michael Faraday estudou a relação entre as quantidades de materiais em transformações químicas e de eletricidade necessária para realizar essas transformações. Esses estudos evoluíram até que, em 1891, a unidade mais simples de eletricidade foi determinada e denominada elétron.
A descoberta de partículas com carga elétrica fez com que o modelo atômico de Dalton ficasse superado. Em 1897, Thomson idealizou um experimento para medir a carga elétrica do elétron. Com base em seu experimento, e considerando o átomo eletricamente neutro (com quantidades iguais de partículas positivas e negativas), ele representou o átomo como uma esfera uniforme, de carga positiva, incrustada de elétrons (partículas negativas). Daí vem o nome do modelo:"pudim de passas".

O modelo atômico de Rutherford

Em 1908, realizando experiências de bombardeio de lâminas de ouro com partículas alfa (partículas de carga positiva, liberadas por elementos radioativos), Rutherford fez uma importante constatação: a grande maioria das partículas atravessava diretamente a lâmina, algumas sofriam pequenos desvios e outras, em número muito pequeno (uma em cem mil), sofriam grandes desvios em sentido contrário
A partir dessas observações, Rutherford chegou às seguintes conclusões:
No átomo existem espaços vazios; a maioria das partículas o atravessava sem sofrer nenhum desvio.
No centro do átomo existe um núcleo muito pequeno e denso; algumas partículas alfa colidiam com esse núcleo e voltavam, sem atravessar a lâmina.
O núcleo tem carga elétrica positiva; as partículas alfa que passavam perto dele eram repelidas e, por isso, sofriam desvio em sua trajetória.
Pelo modelo atômico de Rutherford, o átomo é constituído por um núcleo central, dotado de cargas elétricas positivas (prótons), envolvido por uma nuvem de cargas elétricas negativas (elétrons).
Rutherford demonstrou, ainda, que praticamente toda a massa do átomo fica concentrada na pequena região do núcleo.
Dois anos depois de Rutherford ter criado o seu modelo, o cientista dinamarquês Niels Bohr o completou, criando o que hoje é chamado modelo planetário. Para Bohr, os elétrons giravam em órbitas circulares, ao redor do núcleo. Depois desses, novos estudos foram feitos e novos modelos atômicos foram criados. O modelo que representa o átomo como tendo uma parte central chamado núcleo, contendo prótons e nêutrons, serve para explicar um grande número de observações sobre os materiais.

História do Átomo: desde a teoria de Demócrito até o modelo atual

O átomo não surgiu do nada, ou por um acidente qualquer. Muito antes de imaginarmos, pessoas estudavam como ela era e como era formada.
A primeira teoria de como o átomo era, veio de Demócrito Abdera (viveu entorno de 400 anos a.C.). Considerado o “pai do atomismo grego”, ele conclui a partir de alguns recursos, que tudo era composto de átomos e esses átomos eram partículas indivisíveis, invisíveis a olho nu, impenetráveis e com movimentos próprios.
Séculos à frente, eis que surge um professor da universidade inglesa New College, seu nome era John Dalton. Ele é o criador da primeira teoria atômica moderna na passagem do século XVIII para o século XIX.
No ano de 1803, Dalton publicou um trabalho (Absorption of Gases by Water and Other Liquids – Absorção de gases pela água e outros líquidos) do qual delineou os princípios do seu modelo atômico.
Dalton dizia que a matéria era formada por partículas muito pequenas, das quais denominou átomos. Os átomos de um mesmo elemento (terra, fogo, água ou ar) possuem as propriedades iguais. Já os de elementos diferentes, possuía suas propriedades diferentes. O átomo, seja lá qual for seu elemento, é indivisível e indestrutível. Se um átomo de um determinado elemento juntar-se com outro totalmente diferente, poderiam combinar-se entre si formando compostos.
Quando chegou o ano de 1808, Dalton formou a teoria de que o modelo atômico era uma minúscula esfera maciça, impenetrável e indivisível. A partir daqui nós percebemos que da teoria de Demócrito até a de Dalton não surgiu muitas diferentes, mas as poucas que houve foram significativas.
Ainda na teoria de Dalton, todos os átomos de um mesmo elemento químico são idênticos. O seu modelo atômico foi “apelidado”, digamos assim, de “modelo atômico da bolha de bilhar”, pois realmente se parecia com um.
Dois anos depois, a obra “New System of Chemical Philosophy” (Novo sistema de filosofia química) foi publicada. Nesse trabalho, havia várias teses onde provava as observações de Dalton. Algumas das coisas contidas nesse livro eram as leis das pressões parciais, entre outras coisas relacionadas à constituição da matéria.
Para Dalton, o átomo era um sistema contínuo, mesmo tendo um modelo simples. Com esse modelo, deu-se uma grande revolução na elaboração de um modelo atômico, pois foi o que motivou na busca por outras respostas e possíveis modelos futuros.
No modelo pensado por Dalton, a matéria é constituída por partículas muito pequenas e amontoadas como “laranjas”.
Anos depois foi a vez de Joseph Jonh Thomson, ou apenas Thomson, surgir com um novo modelo. O cômico foi o “apelidinho” dado a esse modelo, o “modelo atômico pudim de passas”.
Thomson não só apenas formou um novo modelo, como também foi ele o descobridor do elétron, que ocorreu bem antes do nêutron e do próton. No modelo novo, o átomo é composto por elétrons totalmente “mergulhados numa sopa” de cargas positivas, como se fosse passas em um pudim.
Acreditava-se que os elétrons distribuíam-se uniformemente no átomo. Em outras oportunidades, dizia-se que no lugar da “sopa” de cargas positivas, seria uma nuvem de cargas positivas.
Um tempo depois apareceu mais um para substituir o que se conhecia sobre o átomo. Apareceu, então, Ernest Rutherford, descobrindo com a nova teoria o núcleo do átomo, originando, de novo, um novo modelo atômico. O conhecemos por “modelo atômico de Rutherford.”
Quando Rutherford criou sua teoria, criou-se também as bases para o desenvolvimento da física nuclear. Esse cientista estudou, pelo menos, três anos o comportamento dos feixes de partículas, também conhecidos por raios x. Ele também estudou a emissão de radioatividade pelo elemento chamado urânio.
Rutherford fez inúmeras experiências, mas uma delas foi a que demonstrou as partículas alfas espalhando-se. Esta foi a base fundamental para seu modelo atômico, onde elétrons orbitavam em torno do núcleo.
Durante as suas pesquisas, Rutherford analisou que para cada 10.000 partículas alfa aceleradas incidindo em uma lâmina de ouro, apenas uma delas refletia ou desviava de sua trajetória inicial. Concluiu com isso, que o raio de um átomo poderia ser, em torno, 10.000 vezes maior que o raio de seu núcleo.
Com mais pesquisas, Rutherford e Frederick Soddy descobriram a existências dos raios gamas, estabelecendo as leis de transição radioativas das séries do tório, do actínio e do rádio.
O modelo atômico de Rutherford ganhou nomes, um deles era o “modelo planetário”, pois se assemelhava com o nosso sistema solar. Assim, em 1911, Ernest propôs o modelo de átomo com “movimentos planetários”.
O modelo em questão foi estudado e aperfeiçoado por Niels Bohr, que no final das contas, acabou por demonstrar a natureza das partículas alfa como núcleos de hélio.
Até aqui, podemos ver que grandes alterações foram feitas desde a primeira descoberta. Novos modelos surgiram com base no modelo considerado ideal a época.
Depois do modelo de Bohr, surgiu em 1932 o modelo de Chadwick. Ele descobriu que o núcleo também possuía nêutrons, que são partículas sem carga.
Mas a caça ao “átomo perfeito” não parou com Chadwick. Surgiu uma junção de dois modelos: o de Bohr e o de Rutherford.
A teoria orbital de Rutherford conseguiu encontrar uma dificuldade teoria resolvida por Bohr.
No momento em que temos uma carga elétrica negativa comporta por elétrons girando em torno de um núcleo de carga positiva, este movimento gera uma perda de energia, devido a emissão de radiação constante.
Em algum instante, os elétrons vão se juntando próximo ao núcleo num movimento em forma de espirais e caem sobre si.
Voltando no tempo um pouco, exatamente em 1911, Bohr havia publicado uma tese que demonstrava o comportamento eletrônico dos metais. Nessa mesma época, ele trabalhou junto de Rutherford. Juntos, obtiveram dados precisos sobre o modelo atômico que iriam lhe ajudar posteriormente.
Dois anos depois, observando que com as dificuldade do modelo criado por Rutherford, Bohr intensificou suas pesquisas, aprofundando mesmo, até achar uma solução teórica.
Em 1916, Bohr, que estava em Manchester, retornou para Copenhague para exercer a profissão de professor de física, mas ainda sim prosseguindo com suas pesquisas. Um tempo depois, exatamente no ano de 1920, já nomeado diretor do Instituto de Física Teórica, Bohr desenvolveu um modelo atômico que agrupou a de Rutherford e a teoria da mecânica quântica de Max Planck.
Nessa teoria, consistia que ao girar em torno de um núcleo central, os elétrons deveriam girar em orbitar especificas, com níveis energéticos muito bem definidos. Poderia haver, também, a emissão ou absorção de “pacotes discretos” de energia, que são chamados de “quanta” ao mudar de uma órbita para outra.
Realizando estudos nos elementos químicos com mais de dois elétrons, concluiu que se tratava de uma organização bem dividida em camadas. Descobriu também que as propriedades químicas dos elementos eram determinadas pelas camadas mais externas, ou seja, as que estavam mais distantes do núcleo.
Bohr, então, enunciou o princípio da complementariedade, segundo o mesmo, o fenômeno físico deve ser observado a partir de dois pontos de vista diferentes, e não excludentes. Também observou que existiam paradoxos onde poderia haver o comportamento de uma onda e de partículas de elétrons, dependendo do ponto de vista.
No final das contas, essa teoria acabou se transformando na hipótese proposta por Louis de Broglie.
A teoria consistia que um corpo atômico pode comportar-se de duas maneiras: como uma onda ou como uma partícula.
Depois de tantas substituições, Erwin, Louis e Heisenberg reuniram seus conhecimentos e os antigos e formularam uma nova teoria, além de criarem a mecânica ondulatória.
Formada basicamente pela hipótese de Louis, Heisenberg, no ano de 1925, postulou o princípio da incerteza.
A idéia de órbita eletrônica ficou sem sentido, sendo logo substituída pelo conceito de probabilidade de se encontrar num instante qualquer, um dado elétron num determinado espaço.
O átomo, que antes era indivisível, acabou sendo divisível, contrariando totalmente os modelos dos filósofos gregos e Dalton. Ficou-se concreto que o modelo atômico, portanto, não era um modelo simples e sim um modelo com uma estrutura complexa.
O modelo que hoje temos e que é ensinado em todas as escolas é um modelo que substituiu todos esses vistos. O nosso modelo possui agora zonas de probabilidade eletrônica, ou simplesmente órbitas.

Bibliografia:

Texto baseado no site: http://www.notapositiva.com/trab_estudantes/trab_estudantes/fisico_quimica/10historiadoatomo.htm
Partes retiradas do site: http://www.sbmac.org.br/bol/bol-2/artigos/jader/jader.html

Escrito e redigido.
Aluna: Cíntia Mechler

O Modelo de Niels Bohr

Bohr otimizou a Experiência de Rutherford, ele quantizou a energia em cada camada e separou em níveis de energia: K, L, M, N, O,P,Q . Cada elétron no seu estado fracionário recebe uma quantidade de energia. Se um eletrón rebece uma quantidade de energia externa, ele se excita/agita e salta para uma camada mais energética, ou seja, conforme vai andando os niveis de energia, a energia do elétron tende a aumenta, quando a energia acaba, a tendência é do elétron voltar camadas ou volta pra sua camada original, liberando energia na forma de luz.


(Postado por Leonardo)

Introdução a Química - Teoria Atômica


Teoria Atômica 

Evolução do modelo do átomo

    O filósofo grego Demócrito introduziu, no século V a.C., o conceito de átomo como unidade indivisível da matéria e embora hoje se saiba que os átomos não são indivisíveis, continua válido o princípio que estes são unidades elementares da matéria.
A matéria é constituída por átomos que podem ligar-se entre si para formar as moléculas, dando origem à grande diversidade de substâncias que nos rodeiam, por exemplo, um gás, como o oxigênio, ou outras substâncias mais complexas, como as que constituem o sangue.
Como resultado de novas descobertas científicas, o modelo do átomo foi sofrendo evolução ao longo dos anos, até ao modelo que é hoje aceito.


 O modelo de Dalton

   O professor da universidade inglesa New College de Manchester, John Dalton (1766 - 1844) foi o criador da primeira teoria atômica moderna na passagem do século XVIII para o século XIX. Dalton é bastante lembrado pela famosa Lei de Dalton, a lei das pressões parciais e pelo daltonismo, o nome que se dá à incapacidade de distinguir as cores, assunto que ele estudou e mal de que sofria.
Em 1803 Dalton publicou o trabalho Absorption of Gases by Water and Other Liquids, (Absorção de gases pela água e outros líquidos), neste delineou os princípios de seu modelo atômico.
Segundo Dalton:
  • Átomos de elementos diferentes possuem propriedades diferentes entre si.
  • Átomos de um mesmo elemento possuem propriedades iguais e de peso invariável.
  • Átomos são partículas reais, indivisíveis e descontínuas formadoras da matéria.
  • Nas reações químicas, os átomos permanecem inalterados.
  • Na formação dos compostos, os átomos entram em proporções numéricas fixas 1:1, 1:2, 1:3, 2:3, 2:5 etc.
  • O peso total de um composto é igual à soma dos pesos dos átomos dos elementos que o constituem.
Em 1808, Dalton propôs a teoria do modelo atômico, onde o átomo é uma minúscula esfera maciça, impenetrável, indestrutível e indivisível. Todos os átomos de um mesmo elemento químico são idênticos. Seu modelo atômico foi apelidado de "modelo atômico da bola de bilhar".
Em 1810 foi publicada a obra New System of Chemical Philosophy (Novo sistema de filosofia química), nesse trabalho, haviam teses que provavam suas observações, como a lei das pressões parciais, chamada de Lei de Dalton, entre outras relativas à constituição da matéria..

O modelo de Thomson

Em 1897, Joseph John Thomson formulou a teoria segundo a qual a matéria, independente de suas propriedades, contém partículas de massa muito menores que o átomo do hidrogênio. Inicialmente denominou-as de corpúsculos, depois conhecidas como elétrons.
A demonstração se deu ao comprovar a existência daqueles corpúsculos nos raios catódicos disparados na ampola de crookes (um tubo que continha vácuo), depois da passagem da corrente elétrica. 
Através de suas experiências, Thomson concluiu que a matéria era formada por um modelo atômico diferente do modelo atômico de Dalton: uma esfera de carga positiva continha corpúsculos (elétrons) de carga negativa distribuídos uniformemente

Modelo atômico de Rutherford



Ernest Rutherford (1871 - 1937) foi premiado com o Prêmio Nobel da Química em 1908 pelas suas investigações sobre a desintegração dos elementos e a química das substâncias radioactivas. Dirigiu o Laboratório Cavendish desde 1919 até à sua morte. Pode dizer-se que Rutherford foi o fundador da Física Nuclear. Distinguiu os raios alfa e beta e introduziu o conceito de núcleo atômico.
Bombardeando uma chapa metálica com partículas alfa, Rutherford percebeu que apenas uma pequena fração dessas sofria desvio de trajetória, com isto concluiu que as partículas que não se desviavam não encontravam no metal obstáculo que causasse a deflexão de sua trajetória; desta forma criou um modelo atômico no qual os elétrons giravam em torno do núcleo atômico, que considerou a região central do átomo onde havia a maior parte da massa atômica.
O modelo se baseava em órbitas eletrônicas, isto é comparáveis à um sistema planetário, Rutherford chegou à conclusão que a maior parte do átomo se encontra vazia, estando praticamente a totalidade de sua massa no núcleo, este sendo em torno de dez mil vezes menor que o átomo.

  O modelo atômico de Bohr

A teoria orbital de Rutherford encontrou uma dificuldade teórica resolvida por Niels Bohr: no momento em que temos uma carga elétrica negativa composta pelos elétrons girando ao redor de um núcleo de carga positiva, este movimento gera uma perda de energia devido a emissão de radiação constante. Num dado momento, os elétrons deveriam se aproximar do núcleo num movimento em espiral até cair sobre ele.
Em 1911, Niels Bohr publicou uma tese que demonstrava o comportamento eletrônico dos metais. Na mesma época, foi trabalhar com Ernest Rutherford em Manchester, Inglaterra. Lá obteve os dados precisos do modelo atômico, que iriam lhe ajudar posteriormente.
Em 1913, observando as dificuldades do modelo de Rutherford, Bohr intensificou suas pesquisas visando uma solução teórica.
Em 1916, Niels Bohr retornou para Copenhague para atuar como professor de física. Continuando suas pesquisas sobre o modelo atômico de Rutherford.
Em 1920, nomeado diretor do Instituto de Física Teórica, Bohr acabou desenvolvendo um modelo atômico que unificava a teoria atômica de Rutherford e a teoria da mecânica quântica de Max Planck.
Sua teoria consistia que ao girar em torno de um núcleo central, os elétrons deveriam girar em órbitas específicas com níveis energéticos bem definidos. Que poderia haver a emissão ou absorção de pacotes discretos de energia chamados de quanta ao mudar de órbita.
Realizando estudos nos elementos químicos com mais de dois elétrons, concluiu que se tratava de uma organização bem definida em camadas. Descobriu ainda que as propriedades químicas dos elementos eram determinadas pela camada mais externa.
Bohr enunciou o princípio da complementaridade, segundo o qual um fenômeno físico deve ser observado a partir de dois pontos de vista diferentes e não excludentes. Observou que existiam paradoxos onde poderia haver o comportamento de onda e de partícula dos elétrons, dependendo do ponto de vista.
Essa teoria acabou por se transformar na hipótese proposta por Louis Broglie (Louis Victor Pierre Raymond, sétimo duque de Broglie) onde todo corpúsculo atômico pode comportar-se de duas formas, como onda e como partícula.

O modelo atômico atual

Erwin Schrodinger, Louis Victor de Broglie e Werner Heisenberg, reunindo os conhecimentos de seus predecessores e contemporâneos, acabaram por desenvolver uma nova teoria do modelo atômico, além de postular uma nova visão, chamada de mecânica ondulatória.
Fundamentada na hipótese proposta por Broglie onde todo corpúsculo atômico pode comportar-se como onda e como partícula, Heisenberg, em 1925, postulou o princípio da incerteza.
A idéia de órbita eletrônica acabou por ficar desconexa, sendo substituída pelo conceito de probabilidade de se encontrar num instante qualquer um dado elétron numa determinada região do espaço.
O átomo deixou de ser indivisível como acreditavam filósofos gregos antigos. O modelo atômico portanto, passou a se constituir na verdade, de uma estrutura complexa.
  • É sabido que os elétrons possuem carga negativa, massa muito pequena e que se movem em órbitas ao redor do núcleo atômico.
  • O núcleo atômico é situado no centro do átomo e constituído por prótons que são partículas de carga positiva, cuja massa é aproximadamente 1.837 vezes superior a massa do elétron, e por nêutrons, partículas sem carga e com massa ligeiramente superior à dos prótons.
  • O átomo é eletricamente neutro, por possuir números iguais de elétrons e prótons.
  • O número de prótons no átomo se chama número atômico, este valor é utilizado para estabelecer o lugar de um determinado elemento na tabela periódica.
  • A tabela periódica é uma ordenação sistemática dos elementos químicos conhecidos.
  • Cada elemento se caracteriza por possuir um número de elétrons que se distribuem nos diferentes níveis de energia do átomo correspondente.
  • Os níveis energéticos ou camadas, são denominados pelos símbolos K, L, M, N, O, P e Q.
  • Cada camada possui uma quantidade fixa de elétrons. A camada mais próxima do núcleo K, comporta somente dois elétrons; a camada L, imediatamente posterior, oito, e assim sucessivamente.
  • Os elétrons da última camada (mais afastados do núcleo) são responsáveis pelo comportamento químico do elemento, por isso são denominados elétrons de valência.
  • O número de massa é equivalente à soma do número de prótons e nêutrons presentes no núcleo.
  • O átomo pode perder elétrons, carregando-se positivamente, é chamado de íon positivo (cátion).
  • Ao receber elétrons, o átomo se torna negativo, sendo chamado íon negativo (ânion).
  • O deslocamento dos elétrons provoca uma corrente elétrica, que dá origem a todos os fenômenos relacionados à eletricidade e ao magnetismo.
  • No núcleo do átomo existem duas forças de interação a chamada interação nuclear forte[[, responsável pela coesão do núcleo, e a interação nuclear fraca, ou força forte e força fraca respectivamente.
  • As forças de interação nuclear são responsáveis pelo comportamento do átomo quase em sua totalidade.
  • As propriedades físico-químicas de um determinado elemento são predominantemente dadas pela sua configuração eletrônica, principalmente pela estrutura da última camada, ou camada de valência.
  • As propriedades que são atribuídas aos elementos na tabela, se repetem ciclicamente, por isso se denominou como tabela periódica dos elementos.
  • Os isótopos são átomos de um mesmo elemento com mesmo número de prótons, mas quantidade diferente de nêutrons.
  • Os isótonos são átomos que possuem o mesmo número de nêutrons
  • Os Isóbaros são átomos que possuem o número de massa
  • Através da radioatividade alguns átomos atuam como emissores de radiação nuclear, esta constitui a base do uso da energia atômica. 
       
    Postado por : Mayara Gomes Cardoso.




Modelos Atômicos

A química intriga a humanidade desde sua origem. Muitas foram às tentativas de explicar a estrutura da matéria e as reações química que ocorrem nela.
Desde a Grécia há essa tentativa de explicar do que se constitui o mundo, o que seria a tal partícula fundamental que compõe tudo e todos.Muitas propostas foram dadas, entre ela, a Água, o Fogo, a Terra, o Ar e etc.
Porém fora do contexto “Macroscópico”(Que se pode ver a olho nu) e entrando no “Microscópico”(que não se pode ver a olho nu) surgiu através de Leucipo e Demócrito, entre os anos de 400 a 500 a.C a idéia do Átomo, que seria uma partícula Indivisível formadora de todas as coisas.
Após isso tiveram muitas tentativas de explicar a natureza da matéria, entre as tentativas temos Galileu, Copérnico,os Alemães Becher e Stahl com o Flogistico e etc.
Muito embora a idéia de elemento químico considerasse o átomo como uma partícula indivisível, porém real da matéria, o atomismo científico só começou no início do século XIX.

MODELOS ATÔMICOS:
O Primeiro Modelo cientifico foi proposto por John Dalton (1766-1844) após ele vieram outros cientistas contribuir para a mudança e aperfeiçoamento da idéia de átomo e da estrutura da Matéria são eles respectivamente, Thomson(1897), Rutherford(1911), Böhr(1913).

Modelo Atômico de Dalton(1808):
O que ele afirma:
· A Matéria era constituída de átomos que seriam uma esfera Maciça, Indivisível, Impenetrável e Indestrutível.
· Uma reação química consiste simplesmente em uma separação, combinação ou rearranjo de átomos, mas nunca na criação ou destruição destes.
· Todos os átomos de um dado elemento são idênticos, tendo em particular o mesmo tamanho, massa e propriedades químicas. Os átomos dos diferentes elementos diferem entre si em, pelo menos, uma propriedade.

Modelo Atômico deThomson (1897):
Começou a aparecer indícios da natureza elétrica da Matéria a partir de Faraday.
Então J.J. Thomson em suas pesquisas da natureza elétrica da matéria descobriu que a matéria era formada por cargas elétricas positivas e negativas, sendo assim modificou o modelo atômico de Dalton. Para Thomson o átomo era uma esfera fluida carregada positivamente com elétrons espalhados, porém ambas em números iguais caracterizando um átomo eletricamente neutro.

Modelo Atômico de Rutherford:
Experiência de Rutherford: Bombardeou uma fina lâmina de ouro com raios alfa (α Positivos) e observou que a maioria dos raios alfa (α) não desviavam, sendo assim o átomo não poderia ser maciço e positivo, ao contrario o átomo seria um imenso vazio.

Modelo Atômico:
Rutherford observou que a maioria dos raios emitidos passavam direto pela lâmina somente poucos eram desviados,sendo assim inferiu que a maioria da massa do átomo estava concentrada em uma pequena região central que de nominou de Núcleo sendo constituida de particluas positivas(prótons) e que o mesmo possuia uma imensa eletrosfera onde as particulas negativas (elétrons) giravam em torno deste núcleo, analogamente os planetas em torno do Sol.

Modelo Atômico de Rutherford-Bhör:
Bhör manteve o modelo de Rutherford, porém tentou responder algumas pendências, duvidas que ficaram através de postulados.
Como o elétron girava ao redor do núcleo e não perdia energia ao ponto de se chocar com o mesmo?
O que ele afirma:
· No átomo somente aos elétrons é permitido estar em certos estados estacionários, sendo que cada um possui energia fixa e definida.
· Quando o átomo estiver em um destes estados ele não emita luz, no entanto quando o átomo passar de um estado e maior energia para um de menor haverá emissão.

Modelo Atômico:
Continuando com as idéias de Rutherford, Bohr inclui as camadas eletrônicas, onde os elétrons se agrupam(K,L,M,N,O,P,Q),cada elétron tem sua energia e localiza-se destribuido nessas camadas.

                                                                                                         Por: Marina Louzada Alves

Modelo atômico de Rutherford

                                   Modelo Atômico de Rutherford
 A experiência consistia em bombear uma lâmina de ouro com partículas alfa:
                 
 
                Foi constatado que: 
  • A maioria das partículas alfa atravessava livremente a lâmina de ouro
  • Poucas partículas alfa passavam e sofriam desvio
  • Pouquíssimas partículas alfa não atravessavam a lâmina 

                    Assim, admitindo apenas o modelo de Thomson, átomo homogêneo, seria de esperar que o feixe de partículas alfa, de grande energia, atravessasse a lâmina de ouro sem sofrer grandes desvios.No entanto, não era isso que estava acontecendo.
                         Um novo modelo de átomo deveria ser criado para explicar esses resultados.Em fevereiro de 1911, Rutherford defendeu uma tese intitulada Da dispersão das partículas alfa e beta pela matéria e da estrutura do átomo, em que chega a conclusões que o levam a elaborar um novo modelo atômico:o átomo nuclear.


                    Rutherford concluiu que a massa da lâmina de ouro estaria distribuída em pequenos pontos(núcleo).
                     Os desvios das partículas alfa positivas foram explicados admitindo que o núcleo é positivo e portanto formado por prótons.As partículas que não atravessaram a lâmina teriam colidido com esses núcleos.
                      Como o átomo é neutro, o núcleo estaria cercado pelos elétrons numa região negativa (eletrosfera).Entao ele supôs que os elétrons estariam ao redor do núcleo tal como os planetas ao redor do sol.Então, surgiu, o modelo atômico de Rutherford: o átomo nuclear.

                                 (Esse modelo explica os resultados da sua experiência.)
                    

                 Em suas experiências, Rutherford observou que a massa do núcleo era muito maior que a sua carga. Disso ele concluiu que no núcleo deverias existir partículas sem carga elétrica e de massa quase igual à do próton.
                     Já em 1932, James Chadwick provou a existência de tais partículas e deu a elas o nome de nêutrons, o que fez com que o modelo atômico de Rutherford sofresse uma modificação.


Por: Luciana Rabelo

quinta-feira, 25 de março de 2010

Erwin Schrödinger, Louis Victor de Broglie e Werner Heisenberg



Erwin Schrodinger, Louis Victor de Broglie e Werner Heisenberg, reunindo os conhecimentos de seus predecessores e contemporâneos, acabaram por desenvolver uma nova teoria do modelo atômico, além de postular uma nova visão, chamada de mecânica ondulatória.

Fundamentada na hipótese proposta por Broglie onde todo corpúsculo atômico pode comportar-se como onda e como partícula, Heisenberg, em 1925, postulou o princípio da incerteza.

A idéia de órbita eletrônica acabou por ficar desconexa, sendo substituída pelo conceito de probabilidade de se encontrar num instante qualquer um dado elétron numa determinada região do espaço.

O átomo deixou de ser indivisível como acreditavam filósofos gregos antigos. O modelo atômico portanto, passou a se constituir na verdade, de uma estrutura complexa.

É sabido que os elétrons possuem carga negativa, massa muito pequena e que se movem em órbitas ao redor do núcleo atômico.

  • O núcleo atômico é situado no centro do átomo e constituído por prótons que são partículas de carga positiva, cuja massa é aproximadamente 1.837 vezes superior a massa do elétron, e por nêutrons, partículas sem carga e com massa ligeiramente superior à dos prótons.
  • O átomo é eletricamente neutro, por possuir números iguais de elétrons e prótons.
  • O número de prótons no átomo se chama número atômico, este valor é utilizado para estabelecer o lugar de um determinado elemento na tabela periódica.
  • A tabela periódica é uma ordenação sistemática dos elementos químicos conhecidos.
  • Cada elemento se caracteriza por possuir um número de elétrons que se distribuem nos diferentes níveis de energia do átomo correspondente.
  • Os níveis energéticos ou camadas, são denominados pelos símbolos K, L, M, N, O, P e Q.
  • Cada camada possui uma quantidade fixa de elétrons. A camada mais próxima do núcleo K, comporta somente dois elétrons; a camada L, imediatamente posterior, oito, e assim sucessivamente.
  • Os elétrons da última camada (mais afastados do núcleo) são responsáveis pelo comportamento químico do elemento, por isso são denominados elétrons de valência.
  • O número de massa é equivalente à soma do número de prótons e nêutrons presentes no núcleo.
  • O átomo pode perder elétrons, carregando-se positivamente, é chamado de íon positivo (cátion).
  • Ao receber elétrons, o átomo se torna negativo, sendo chamado íon negativo (ânion).
  • O deslocamento dos elétrons provoca uma corrente elétrica, que dá origem a todos os fenômenos relacionados à eletricidade e ao magnetismo.
  • No núcleo do átomo existem duas forças de interação a chamada interação nuclear forte e responsável pela coesão do núcleo, e a interação nuclear fraca, ou força forte e força fraca respectivamente.
  • As forças de interação nuclear são responsáveis pelo comportamento do átomo quase em sua totalidade.
  • As propriedades físico-químicas de um determinado elemento são predominantemente dadas pela sua configuração eletrônica, principalmente pela estrutura da última camada, ou camada de valência.
  • As propriedades que são atribuídas aos elementos na tabela, se repetem ciclicamente, por isso se denominou como tabela periódica dos elementos.
  • Os isótopos são átomos de um mesmo elemento com mesmo número de prótons, mas quantidade diferente de nêutrons.
  • Os isótonos são átomos que possuem o mesmo número de nêutrons
  • Os Isóbaros são átomos que possuem o número de massa
  • Através da radioatividade alguns átomos atuam como emissores de radiação nuclear, esta constitui a base do uso da energia atômica.

(Foto: Broglie)

Phelipe de Q. Pasquetti